domingo, 7 de junho de 2009

Todos os amores são vãos, exceto o amor do presente

quinta-feira, 4 de junho de 2009

"O que me mata é o cotidiano. Eu queria só exceções". CL

Madrugada. Apenas na madrugada existe um silêncio capaz de nos fazer escutarmo-nos. Se fizermos mais silêncio do que o silêncio da madrugada, a gente, de repente, como quem salta de um pesadelo, ouve a si.

Se em toda escolha, perde-se. Aí está minha dificuldade de escolher. Perder. Deixar ir. Aceitar o inexplicável da falta.

As vezes me sinto preso no tempo. Não se pode voltar e é preciso correr! É preciso correr! Não, não é preciso correr!

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Muitas novidades. Muitas coisas acontecendo. vivendo e sentindo. sem tanta necessidade de explicar ou compreender. ser. apenas.

"eu ia saindo meu vestido ficou preso à porta
a dúvida me emprensou na parede
devo rasgá-lo e sair nua por aí
ou ficar enganchada para não me descobrir.

deus meu livre de ter medo agora, depois que eu já me joguei no mundo. "

domingo, 22 de março de 2009



E como numa tela de Magritte, minha vida se transforma na poesia da arte

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

"Eu só quero absurdos"

É, eu quero absurdos! O absurdo do cotidiano. Das cores. Do amor com sabor de fruta mordida. O que é certo no amor? Eu quero o absurdo da ventania e do movimento abrupto de um susto. De uma palavra sentida. De um gesto. O absurdo de o suor entrar em contato com o chão quente. Do roçar de peles. Do carinho sussurrado. Da escolha incerta, mas escolhida. O absurdo do abismo. Do fluxo. Do acaso. Das certas incertezas. Da imensidão a ser descoberta. Eu não estou interessado em teorias, nem fantasias, nem muito menos no algo a mais. Eu só quero absurdos!

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

...tanto fazer...

Qual a graça de saber que podemos conquistar os mundos, quando na verdade sabe-se que o feedback esperado não chegará? (Não seria o elemento surpresa o bom da vida?) Talvez o mundo determinado esteja sempre perdido, simplementes por ser determinado. Perder-se é também uma forma de achar-se. Mas quem se acha, chega em algum lugar? Que lugar? Os lugares são vãos.

Quando se fala numa relação não é eu e nem você. É exatamente o espaço que está ‘entre’ eu e você. O foda é quando alguém corporifica esse ‘entre’ e deixa de ‘ser’. Há tantas formas na qual se possa emoldurar, mas todas são apertadas ou folgadas demais.
Novos lugares, novos olhares, novas piadas... a novidade do novo. O novo que se repete. Repete-se numa distancia inigualável. Repete-se de forma diferente, entendem?

Há algum tempo eu ando refletindo sobre o ‘amor’. Se Priscylla (grande amiga) chega para mim e diz que ficou com determinada pessoa, eu acharei maaaaaaaaaassa. “e foi? Me conta como foi...”. Se uma pessoa que eu namoro me diz que ficou com determinada pessoa e que gostou, eu fico triste. Quanta posse! Refletir sobre algo distante numa busca insensata e boba de se perceber diante de algo que já não se tem. É quase como a glória do “eu não queria mesmo...” de uma criança que não tem a boneca...

Nesses dias me deparei com o ‘eu comigo mesmo’. Ou eu me cuido, ou ninguém cuidará e nem me protegerá de nada. Na realidade sempre é o ‘eu comigo mesmo’, mas fantasiamos. Nesses dias eu o vi sem fantasia. O ‘eu comigo mesmo’ foi cruel pq eu ainda não o tinha percebido, agora eu ando me acariciando nas carências infindas,me agasalhando nas noites com frio e me policiando quando a regra é não ceder.

Sei que as coisas mudam, que os pensamentos transmutam, que as idéias ultrapassam, que os desejos findam para surgir novos. Enquanto isso não acontece, eu espero ansioso o sol nascer, percebendo que nem sempre as conversas sobre "mãos e pés e desvão do ser" ocorrem. Mesmo assim, o mundo continua...

domingo, 11 de janeiro de 2009

I´M ALIVE

I walk down Portobello road to the sound of reggae
I'm alive
The age of gold, yes the age of old
The age of gold
The age of music is past
I hear them talk as I walk yes I hear them talk
I hear they say
"Expect the final blast"
I walk down Portobello road to the sound of reggae
I'm alive
I'm alive, vivo muito vivo feel the sound of music
Banging in my belly
Know that one day I must die
I'm alive
And I know that one day I must die
I'm alive
Yes I know that one day I must die
I'm alive vivo muito vivo
In the electric cinema or on the telly
Nine out of ten movie stars make me cry
I'm alive
And nine out of ten movie stars make me cry
I'm alive